A futilidade é
marca registrada nas meninas da minha geração. Acredito eu que o ideal de
meninos perfeitos advém não tão somente dos galãs de seriados e novelas, mas
sim, da publicação de revista como a Capricho e a Atrevida. Qual menina que já
não sonhou em ser a capa destas revistar e namorar com os príncipes estampados
na sua capa? A transposição destes desejos é tanta que muitas tornam tais
pensamentos em metas de vida. Tornam-se anoréxicas, com bulimia, compulsivas,
consumistas...Devemos nos atentar ao fato que a perfeição ainda não foi
alcançada pelo ser humano. Então assim como nós seres como modelos e colírios
da capricho são absolutamente normais, com qualidades e defeitos. Não posso
negar que é tentador acreditar que existe um menino lindo, rico e famoso. Mas,
sinceramente eles não me encantam. Acredito que um verdadeiro príncipe deve
oferecer algo além de um rostinho bonito e dinheiro na conta bancária. A
sociedade em si deixou de valorizar o caráter, a honestidade, a solidariedade,
a fidelidade, o amor, a confiança o romantismo. Valores como esses devem ser
continuadamente renovados em nossa vida. E na sociedade de consumo, em que o
“Deus Mercado” possui um império ilimitado devemos parar de ser cópias de seres
imperfeitos.
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