sábado, 15 de outubro de 2011

Continuidade da Greve do IF Baiano Campus Santa Inês





O descaso do governo com a educação pública federal é vergonhosa. Há dois meses e 14 dias de greve os servidores federais tentam reivindicar qualidade na educação básica, profissionalizante e superior. Tendo estrutura sucateada, falta de profissionais e uma carga horária excessiva é gritante o pedido de melhorias. Nesta quinta feira datada em 13/10 foi realizada mais uma Assembléia da Sinasefe Santa Inês onde foram pautados os assuntos da greve e questões relacionadas a mesma. Com participação de quase 40 estudantes de 16 professores e um numero reduzido de servidores foram discutidos uma série de assuntos. Entre eles a volta de alguns institutos para o seu funcionamento normal. Esta volta em suam é muito precipitada porque além de enfraquecer o movimento nacional quebra com a roda de negociações, parafraseando os grevistas. Quanto a visibilidade da greve na mídia fica bem claro desde o inicio que apesar de poucas houveram sim manifestações expressivas, certo que descentralizadas, e que a mídia simplesmente não noticiou porque mídia e governo tem uma relação intima demais para noticiar fatos que afetam primeiramente e substancialmente a população. Além do mais a mídia de recusa a noticiar precisamente e fidedignamente os fatos ocorridos no Brasil e que acercam interesses da maioria. Cito aqui a greve dos bancários e correios, como estas paralisações afetam diretamente aos grandes empresários nacionais resta ao governo ceder a estas pautas de greve. Mas como a greve dos servidores federais não causa prejuízo a elite empresarial o governo nada faz. O descaso com a educação é notório, não se pode pensar em país rico e sem pobreza sem que haja investimentos maciços na educação. Até quando os trabalhadores brasileiros vão exercer suas funções sem a mínima estrutura e ganhando um salário mísero? Dia 22/10 ocorrerá uma plena da Sinasefe Nacional para discutir assuntos sobre a greve. Resta a nós cidadãos prejudicados, falo com você caro estudante, usar os meios cabíveis protestar  e ir em busca de uma educação justa e pública para todos.

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